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Bem-vindo à edição de janeiro da Análise Global de Lausanne. Estamos ansiosos para receber seus comentários sobre esta edição.

Nesta edição, focamos primeiro na campanha presidencial das eleições norte-americanas e seu impacto no ministério cristão em outras partes do mundo. À luz das eleições, convidamos líderes do Movimento de Lausanne de diversas regiões para comentarem a partir de suas perspectivas. Recebemos algumas respostas muito úteis além de um longo artigo analítico escrito por Las Newman e Minke Newman. A chegada deste texto nos permitiu que publicarmos nosso primeiro artigo da AGL escrito a partir de uma perspectiva caribenha. Adicionamos o artigo em “Vozes de outras regiões” como um posfácio, incluindo excertos de três pesquisas regionais. Nesta edição, apresentamos também dois artigos sobre redes e parcerias, um focado na avaliação de sua eficiência e o outro sobre a rede Mahabba, que está em expansão. Concluímos com um artigo sobre mineração artesanal e em pequena escala nos países em desenvolvimento e como os cristãos podem fazer a diferença.

“Em todo o Caribe, há uma verdadeira apreensão sobre a conduta e resultados das eleições”, escrevem Las Newman (diretor global associado para regiões do Movimento de Lausanne) e Minke Newman (bióloga ambiental na University of the West Indies, Jamaica). Os líderes cristãos, civis e políticos da região do Caribe refletem sobre o processo e resultado das eleições, identificando as cinco áreas-chave a serem observadas: o futuro do nosso clima, a proteção dos ensinamentos bíblicos sobre casamento e família, o comércio livre e justo, imigração e o impacto da globalização e a paz e segurança globais. Estas cinco questões são áreas-chave para o Caribe diante da nova administração norte-americana que toma forma. Diante deste pano de fundo, o conselho de Paulo a Timóteo em 1ª Timóteo 2:1-2 sobre interceder por todos aqueles que exercem autoridade é o conselho que todos os pastores precisam neste momento. Os autores concluem com: “O impacto que elas terão nas habilidades e capacidades do povo caribenho para que ele tenha ‘uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade’ é vital para nossa sobrevivência e bem-estar

Segundo Phill Butler (conselheiro sênior de estratégia da visionSynergy): “A igreja global agora se encontra virtualmente e no campo em centenas de redes focadas no reino”. Não dispor de uma ação coletiva quanto ao assunto de avaliação da rede, destina a comunidade ministerial mais abrangente e aqueles que apoiam estes esforços à uma confusão contínua sobre os fundamentos e nossa habilidade para avaliá-los. A urgência desta necessidade é evidente. Este artigo destaca os desafios, progresso e opiniões que existem para avaliar estas estruturas radicalmente novas que estão formando o futuro do ministério global.  Motivados primeiramente pelo desejo de expressar o nível mais alto de mordomia, a comunidade evangélica se defronta com desafios urgentes e uma oportunidade sem precedentes. O autor conclui com cinco sugestões de ações que podem resultar em progresso significativo.

Atualmente temos uma das maiores oportunidades de nosso tempo: revelarmos Jesus para os muçulmanos no ocidente e trazê-los a Cristo. Para Gordon Hickson, diretor da Rede Mahabba: “Neste contexto, o novo fenômeno de parcerias entre agências e igrejas provou ser um catalisador de união e oração”. Esta rede é chamada Mahabba (“amor” em árabe). A ênfase da rede é motivar e mobilizar cristãos “comuns” em vez de “especialistas” para que eles alcancem seus vizinhos muçulmanos. O modelo geralmente consiste em parcerias entre grupos de igrejas. A essência é um cristão comum recebendo recursos de especialistas, supervisionado por líderes locais unidos, comprometido com oração persistente e compelido pelo amor de Deus pelo povo muçulmano para lhe revelar Jesus e ajuda-lo a crescer em Cristo. Isto é frequentemente chamado de “vírus Mahabba” ou “vírus do amor”. Ele conclui dizendo: “Certamente esta é a parte mais contagiante da nossa fé”.

Para Terry Garde (investigador do International Miners’ Mission): “O fenômeno emergente da mineração artesanal e de pequena escala (sigla em inglês: ASM) nos países em desenvolvimento, também conhecida como mineração “de subsistência”, tem estado recentemente em destaque na imprensa”. Mais de 100 milhões de pessoas tem como meio de subsistência a mineração artesanal, utilizando equipamento, capital e treinamento mínimos. Por ser uma fonte de rendimento importante, a ASM gera impacto econômico, jurídico e ambiental, incluindo o uso descontrolado de mercúrio na extração de ouro. A Fundação Fairtrade e outras organizações produziram uma lista de normas para a extração ASM responsável. Os cristãos podem ajudar, por exemplo, no papel de consumidores, colocando pressão sobre suas joalherias locais para que elas adotem sistemas de comércio justo. Os leitores também podem ajudar na divulgação das organizações que tentam promover a mineração responsável. Terry fecha com: “está ao alcance dos cristãos em todo o mundo aproveitarem esta onda de oportunidade e realizarem mudanças positivas em resposta aos desafios da ASM”.

Quer você esteja planejando ler os artigos completos ou somente os sumários executivos, esperamos que você ache esta edição estimulante e útil. Nosso objetivo é oferecer uma análise estratégica e de confiança, informação, e perspectiva para que, como influenciador, você esteja bem equipado para a missão global. É nosso desejo que a análise de tendências atuais e futuras e seu desenvolvimento ajude você e sua equipe a tomar melhores decisões sobre a mordomia de tudo que Deus confiou aos seus cuidados.

Por favor, envie quaisquer perguntas ou comentários sobre esta edição para [email protected]. A próxima edição da Análise Global de Lausanne será lançada em março.

David Taylor

David Taylor é o Editor da Análise Global de Lausanne. Ele é um analista de relações exteriores com foco no Oriente Médio. Ele trabalhou durante 17 anos no Ministério de Relações Exteriores e da Commonwealth, com foco especial no Oriente Médio e Norte da África. Em sua experiência seguinte, trabalhou 14 anos como Editor para o Oriente Médio e editor adjunto do Daily Brief na Oxford Analytica. David agora divide seu tempo entre trabalhos de consultoria para a Oxford Analytica, o Movimento de Lausanne e outros clientes. Ele trabalha também com a Christian Solidarity Worldwide – CSW, a Religious Liberty Partnership e outras redes internacionais com foco em liberdade religiosa.