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Global Member Care: Crossing Sectors for Serving Humanity[1] por Kelly O’Donnell & Michèle Lewis O’Donnell

«Vocês entenderam essas coisas?» «Sim!», responderam eles. Jesus disse: «Pois isso quer dizer que todo mestre da Lei que se torna discípulo no Reino do Céu é como um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas (Mat. 13:51-52 NTLH).

A vida no nosso mundo precário, muitas vezes perigoso, mas precioso, é difícil. Como pessoas de fé ou sem nenhuma fé em particular, estamos sujeitos às falhas e queixumes da criação caída. Ao mesmo tempo, como cristãos, somos chamados a descansar na reconciliação e renovação de todas as coisas em Cristo, no céu e na terra (Col. 1:20). E aguardamos ansiosamente a nossa adoção plena como filhos de Deus (Romanos 8:18-25).

Integração global

Ao longo dos últimos dez anos, temos vindo a trabalhar cada vez mais em vários setores (humanitário, saúde, desenvolvimento, Nações Unidas) como psicólogos em missão.[2] No centro do nosso trabalho está um quadro estratégico simples a que chamamos Global Integration (GI).

O GI é um quadro de referência para engajar de forma ativa e responsável com o nosso mundo de forma global para atingir o local, para a glória de Deus. Procuramos «integrar» as nossas vidas ao nos conectarmos racionalmente e contribuir de forma relevante em nome do bem-estar humano e das questões enfrentadas pela humanidade, procurar uma base comum para o bem comum, ligar novos e velhos «tesouros» (recursos e direções) para partilhar as boas notícias e as nossas boas obras, e fazê-lo com base na nossa integridade, compromissos e valores fundamentais (eg éticos, humanitários, de direitos humanos e de base confessional). O GI é assim uma mentalidade e um conjunto de competências, uma perspetiva e uma prática, na forma como vivemos e trabalhamos no nosso mundo como seguidores de Cristo.

Discutimos o GI da perspetiva de três vertentes para seguir Jesus globalmente: cuidado pela humanidade, integridade global e integradores globais. Que aplicação têm estas vertentes na comunidade da missão de igreja, na sua organização e para si pessoalmente?

Primeira vertente: seguir Jesus no cuidado pela humanidade

Syrian IDPs Damascus, UN camp and food distribution site.jpg
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«É necessário reconhecermos que, em aspetos fundamentais, o nosso mundo está a regredir. O número de países em conflitos violentos é maior do que em quase qualquer outro momento nas últimas três décadas. … Um número recorde de pessoas está em movimento, deslocado pela violência, guerra e perseguição. Vemos violações horrendas dos direitos humanos. … Tudo isto são sinais de que precisamos de mais união e coragem … para lançar o mundo num futuro melhor», disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a 24 de abril de 2018.[4]

Tem havido um grande esforço, encabeçado pelas Nações Unidas e por muitas organizações internacionais, para promover o desenvolvimento sustentável e o bem-estar global. [5] Este esforço urge a comunidade mundial a mudar drasticamente de rota e formar parcerias de forma intencional e responsável no trabalho conjunto pela paz, justiça, prosperidade e proteção do planeta. Como cristãos, temos uma oportunidade sem precedentes de nos envolvermos globalmente e formarmos parcerias com outros nesses esforços — aquilo a que chamamos «cuidado humanitário».[6]

Formar parcerias no cuidado humanitário é uma parte fundamental da ênfase do GI de «procurar uma base comum para o bem comum»; e para que não haja mal-entendidos, subjacente à nossa base comum de parcerias e muitos envolvimentos «seculares», está a pessoa de Jesus Cristo.[7] Assim, reconhecemos também a realidade subjacente de Deus e dos seus propósitos de redenção em Jesus Cristo no trato com a realidade debilitante do mal, do pecado e do quebrantamento.[8]

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O trabalho de cuidado humanitário em missões baseia-se sobretudo em Genebra, uma plataforma estratégica para «nos conectarmos racionalmente e contribuir de forma relevante», como salientado no quadro do GI. Isto inclui interações regulares com funcionários/eventos nas Nações Unidas, ONGs internacionais e organizações religiosas. Assim, existem vários materiais, perspetivas e notícias que analisamos que guiam o nosso trabalho e que partilhamos regularmente com colegas.

Por exemplo, além de atualizações mensais a membros, enviamos regularmente atualizações da Integração Global a mais de 1500 colegas (alguns exemplos/hiperligações abaixo). Também realizamos encontros Trio na nossa casa para uma interação mais pessoal com colegas de vários setores, sobre tópicos como integridade, pobreza, paz, liderança e equilíbrio trabalho-família. [10]

Atualizações da Integração Global

  • Planos de Ação Global: curando os males do mundo? (junho de 2019)
  • Uma base confessional e cientificamente fundamentada (maio de 2019)
  • Acompanhar a ONU: ferramentas para acompanhar notícias da ONU (abril de 2019)
  • Um quadro de referência para interagir com o nosso mundo (dezembro de 2018)
  • Bem-estar e saúde mental: novos materiais — marcos (outubro de 2018)
  • Heróis globais do dia-a-dia: a importância de uma vida moral (agosto de 2017)
  • O fim do mundo: próxima paragem, des-integração global? (junho de 2017)

Acreditamos que uma variedade de pessoas deve estar «à mesa global» e nas «trincheiras globais» — e em todos os outros lugares — para ajudar a investigar, moldar e acompanhar agendas, políticas e ação. Isso inclui pessoas de todos os países, setores e contextos religiosos, que estejam informadas, tenham competências e se dediquem ao bem comum. Seguem algumas sugestões para trabalhar de forma transversal no cuidado humanitário, orientado para colegas no trabalho de base confessional.[11]

Conectar e contribuir nos vários setores:
sugestões para colegas e organizações religiosas

A fé não é apenas um recurso estratégico nos nossos projetos/agendas.
É uma realidade fundamental subjacente a toda a vida, incluindo projetos/agendas.
A fé não é apenas um componente mas o centro da vida/identidade
.

  1. Apareça e dê prioridade a eventos de cuidado humanitário estratégicos — frequentemente. É melhor chegar a tempo do que ser convidado.
  2. Esteja familiarizado com os termos, questões, principais atores e documentos — e fale deles à vontade. Obtenha uma grelha para se manter informado.
  3. Esteja ciente de conceções (erradas) que possam alienar outras pessoas. Exemplos: proselitismo, parcialidade, preconceito, paternalismo, política de direita ou esquerda, etc.
  4. Comprometa-se com a aprendizagem e obtenção de recursos mútua. É uma rua de dois sentidos — na verdade, é multidirecional. Ninguém podem prestar cuidado humanitário sem ajuda.
  5. Demonstre relevância com ação e pesquisa; é assim que conquista a sua posição.
  6. Desenvolva relações pessoais, não apenas «funcionais», quando possível.
  7. Não peça desculpa pela sua fé mas, no geral, evite apologética. Uma pessoa não é simplesmente «religiosa», mas um ser humano que é muçulmano, hindu, cristão, agnóstico, ateu, «none», etc. Mantenha a sua cabeça modesta mas erguida.
  8. Suje as mãos — é um mundo difícil — mas não jogue sujo. Mantenha diligentemente a sua higiene moral ao mergulhar nos desafios do cuidado humanitário.

Então, quais são alguns dos esforços coordenados para promover o desenvolvimento sustentável e bem-estar para todos e para o planeta? Entre eles, encontram-se os esforços da ONU:

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: 1.Erradicação da pobreza; 2. Fome zero e agricultura sustentável; 3. Saúde e bem-estar; 4. Educação de qualidade; 5.Igualdade de género; 6. Água potável e saneamento; 7. Energia acessível e limpa; 8. Trabalho decente e crescimento económico; 9. Indústria, inovação e infraestrutura; 10. Redução das desigualdades; 11. Cidades e comunidades sustentáveis; 12. Consumo e produção responsáveis; 13. Ação contra a mudança global do clima; 14. Vida na água; 15. Vida terrestre; 16. Paz, justiça e instituições eficazes; 17. Parcerias e meios de implementação[13]

Recomendamos que se familiarize com estes esforços, especialmente os 17 ODSs e os seus relatórios de progresso:

  • Reveja estes esforços ambiciosos para ver como diferentes países, setores e colegas estão a interagir com eles.
  • Considere aplicações para o seu próprio trabalho e o da sua organização, bem como a interação que poderá já ter com eles, talvez utilizando outros termos.

Pode parecer estranho ou mesmo avassalador ao início; mas seja persistente, ande ao seu próprio ritmo, e explore os ODSs com outros! Como disse Teresa de Ávila, «a paciência tudo alcança».

Segunda vertente: seguir Jesus com integridade global

«Vamos lutar por uma cultura de total integridade e transparência. Escolheremos andar na luz e na verdade de Deus, pois o Senhor prova o coração e se agrada com a integridade.» Compromisso da Cidade do Cabo (2009), Movimento de Lausanne.[14]

O «Integridade Global» (GIn) é central e um núcleo inseparável do GI. Envolve viver em integridade moral de forma consistente e responsável a todos os níveis: individual, interpessoal, institucional e internacional.[15] Significa seguir Jesus resolutamente apesar das consequências, sabendo que «Os concursos de popularidade não são concursos de verdade … o vosso trabalho é ser verdadeiros, não populares» (Lucas 6:26, traduzido da The Message). A apresentação de Kelly na ONU em Genebra durante a Geneva Peace Week (Semana de Paz de Genebra) em 2018 é um bom exemplo de como salientamos e integramos as mensagens principais do GIn no nosso trabalho: ‘Moral Health for a More Whole World’ («Saúde moral para um mundo mais inteiro»).[16]

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Sobre esta imagem veja nota[17]

Tal como o próprio GI, o GIn não pretende impor um código moral. Também não pretende estabelecer um sistema de governação global, neutralizando a soberania nacional e introduzindo uma ordem mundial autoritária. Pretende promover o diálogo, cooperação e boa governação moral a todos os níveis, desde o local ao global. Além disso, o GIn não pretende homogeneidade humana, conformidade cultural ou relativismo ético. Pretende viver com integridade a todos os níveis, abraçando a nossa humanidade comum, prezando as nossas variações ricas e encorajando estilos de vida responsáveis.

O parágrafo 53 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas declara que «O futuro da humanidade e do nosso planeta está em nossas mãos» (Transformando Nosso Mundo, 2015). Consideramos que este comentário aponta para a responsabilidade moral da comunidade mundial de agir com integridade, corajosa e sabiamente, e das consequências da inação ou da ação inadequada. Além disso, da nossa perspetiva de base confessional, o nosso entendimento é que a humanidade e o planeta estão, em última análise, nas mãos de Deus.

Portanto, apoiamos os esforços humanos para agir com integridade e fazer o bem — seja aliviando a pobreza entre os mil milhões de residentes em favelas urbanas ou protegendo os 1,5 mil milhões de pessoas a viver expostas à violência e ao conflito, por exemplo. Consideramos estes esforços imago Dei em ação dentro do missio Dei, independentemente de outros acreditarem nisto. Os humanos fazem coisas boas.

Contudo, acreditamos que podem fazer coisas ainda melhores quando incluem e honram Deus no processo. Especificamente, acreditamos que podemos fazer um trabalho muito melhor de transformar o nosso mundo se Deus for incluído e honrado nos nossos esforços e se começarmos com transformação nos nossos próprios corações. O mundo não será um lugar melhor, sustentável e transformado a não ser que seja construído por pessoas de integridade, melhores e transformadas.[18]

Vertente três: seguir Jesus como integradores globais

A person standing in front of a mountain Description automatically generatedVocês são o sal para a humanidade. Vocês são a luz para o mundo. (Mat. 5:13-14).Sobre esta imagem veja nota[19]

Em resumo, o GI é um quadro de referência para nos ajudar a investir no nosso próximo em cada uma das nossas esferas de influência. É um guia para nos ajudar a estabelecer novas relações e procurar novas oportunidades ao lidar com as grandes questões que afetam o nosso mundo, e especialmente o trabalho da comunidade de missão de igreja entre povos não alcançados.[20]Apoia os nossos esforços de sermos sal e luz, de vivermos como cidadãos globais para a glória de Deus, de sermos uma versão melhor de nós próprios, o sentido comum da nossa pertença, identidade humanas, e responsabilidade mútua.[21]

Terminamos com sete práticas/direções para o GI. Encorajamos todos a juntarem-se a nós como «integradores globais» comprometidos a seguir Jesus, unindo novos e velhos tesouros ao serviço de todos e do planeta.[22]

Compromissos direcionais para o GI como Integradores Globais

  • Compromisso 1. Comprometemo-nos a seguir diligentemente as nossas próprias jornadas de crescimento pessoal e profissional — crescer de forma profunda e abrangente.
  • Compromisso 2. Comprometemo-nos a integrar as áreas inseparáveis do nosso caráter (virtude resiliente) e competência (competências relevantes) com compaixão (amor ressonante).
  • Compromisso 3. Comprometemo-nos a entrar em novas áreas de aprendizagem e trabalho: atravessando setores, culturas, disciplinas e zonas de conforto.
  • Compromisso 4. Comprometemo-nos a acolher o nosso dever de trabalhar em contextos difíceis, incluindo aqueles assolados por conflito, calamidade, corrupção e pobreza, uma vez que aqueles com grande necessidade estão muitas vezes em lugares de grande risco.
  • Compromisso 5. Comprometemo-nos a ter compromissos e padrões éticos claros que orientam o nosso trabalho, respeitando a dignidade e valor de todos.
  • Compromisso 6. Comprometemo-nos a trabalhar com outros para promover o bem-estar e o desenvolvimento sustentável, construindo o futuro que queremos — sendo as pessoas de que precisamos.
  • Compromisso 7. Comprometemo-nos a basear o nosso trabalho na prática de amar outros fervorosamente — ágape. O amor ágape é a razão fundamental e a derradeira medida do nosso trabalho do GI

Notas de fim

  1. The Global Pearl of Great Price. This header/image is a cover detail from our edited book, Global Member Care: Crossing Sectors for Serving Humanity, vol. 2 (Littleton, CO: William Carey Publishers, 2013). Used by permission from William Carey Publishers formerly William Carey Library. It is also an artistic representation of the GI emphases in this article.
  2. Member Care Associates Inc. (MCA) is a Christian non-profit organization working internationally from Europe and the USA. We focus on wellbeing-effectiveness for mission, humanitarian, development, and health workers and their organizations (global member care); mental health and wellbeing for all (global mental health); and promoting integrity/confronting corruption globally. Our services include consultation, training, research, developing resources, and publications, emphasizing those working with vulnerable/unreached peoples.
  3. Image from the United Nations Relief and Works Agency (UNRWA): Yarmouk refugee camp, February 2014. Palestinian refugees residing in Syria—forcibly displaced again—hence refugees twice over. Current estimates of forcibly displaced people worldwide are over 70 million (United Nations High Commissioner for Refugees).
  4. You can access the UN Secretary-General’s entire speech here: UN General Assembly’s High-level Meeting on Sustaining Peace (24 April 2018).
  5. The current, main example of the UN/world community’s efforts on behalf of all people and the planet is Transforming Our World: The 2030 Agenda for Sustainable Development (2015).
  6. See our current weblog entries on Humanity Care: Unreached People Groups and Sustainable Development Goals (CORE Member Care, Member Care Associates).
  7. ‘Finding common ground for the common good’ is very much related to our understanding of the theological concept of common grace.
  8. See the ten points in ‘Foundations and Worldview: The Centrality of Jesus Christ’, Global Integrators, CORE Member Care (26 November 2015).
  9. Image from Nicolay Abril/UN. Avenue of the Nations, UN Geneva. The broken chair monument in the plaza facing the UN is a memorial to land-mine victims. It is also a constant witness to all of us of the need to do all we can to confront and change our inhumanities in humanity—injustices, violence, traumas, etc.
  10. Trio Gatherings provide a relaxed, neutral place where colleagues interact on important topics for mutual learning and mutual support. They are informal and not sponsored by any organization/group. The gatherings are part of our commitment to encourage ‘global integration’ and are done in sets of three, hence ‘Trio’.
  11. Based on Global Integration Update (May 2019). Being Faith-Based and Evidence-Based:
    Strengthening Empirical Research and Essential Roles of Faith-Based Organizations and Faith-Sensitive Programs.
  12. See also One Week—Five Summits: Action for All People and the Planet (Global Integration Update, September 2019).
  13. Image of the logos for the 17 Sustainable Development Goals (SDGs). For more information on the SDGs see the UN’s Sustainable Development Knowledge Platform.
  14. Cape Town Commitment (2009), Lausanne Movement (Part 2, IIE. 4).
  15. Global Integrity. Our main reflections are featured in the 25 weblog entries on Global Integrity (CORE Member Care, 2016). See also our 2018 presentation, Global Integration-Global Integrity: Applications for Christians in Leadership (Gordon Conwell Theological Seminary, USA) and our 2018 Lausanne Global Analysis article, https://lausanne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/agl-pt-br/2018-03-pt-br/um-chamado-para-o-movimento-mundial-de-integridade.
    Other examples of major efforts for integrity: Lausanne Movement-World Evangelical Alliance’s Global Integrity/Anti-Corruption Network, Faith and Public Integrity Network, Transparency International, and Complaint Mechanisms for Non-Governmental Organizations (2017).
  16. Health for Peace: Contributions from Peace Psychology (presentation 7 November 2018, Geneva Peace Week, United Nations). Watch the 25 minute video on integrity and moral health for a more whole world.
  17. Private Image: Health for Peace panel, Geneva Peace Week, 7 November 2017, United Nations Geneva.
  18. We understand that there are different perspectives about the United Nations, the ‘world community’, the Church-Mission Community’s global roles and concerns about compromise and syncretism, etc. Nonetheless: ‘We affirm the combined efforts of [the humanitarian, development, and health sectors] and their dedicated personnel who take risks and make sacrifices often at great personal cost. However, we also appreciate informed critiques—such as aid and development being an industry, bureaucratic inefficiencies, private/corporate and geopolitical special interests, entrenched systemic and power inequalities, national sovereignty compromises, etc.—and know that there is much room for improvement in organizations, sectors, and the global community’s efforts. The [major UN efforts such as the] 2030 Agenda, Mental Health Action Plan, and One Humanity, in our view, are crucial rallying and guidance points to truly make a difference regarding the horrific conditions affecting so many fellow humans’. Well-Being for All: Mental Health Professionals and the Sustainable Development Goals, Kelly and Michèle O’Donnell, Journal of Psychology and Christianity (March 2017). Note that there are regular prayer times with UN Staff and special events held at the United Nations Geneva by the United Nations Christian Association (Faith and the UN Mandate for Peace, UN Special, April 2016). See also our Prayer for the United Nations (Brigada Today,1 March 2015).
  19. Image courtesy and ©2018 Erin Noëlle O’Donnell. Regardless of whether this is the developmental dawn or the developmental dusk for humanity…our goal is to be pleasing to God (2 Cor 5:9), living faithfully as salt and light (Matt 5:13-14), awaiting the appearing of the blessed hope—our Great God and Savior Jesus Christ (Titus 2:13).
  20. See our current weblog entries on Humanity Care: Unreached People Groups and Sustainable Development Goals. (CORE Member Care, Member Care Associates).
  21. Global Citizens. For more information see the Global Integration Update (June 2016) on Global Citizenship, featuring the UN Conference, Education for Global Citizenship and the resulting Gyeongju Action Plan. Kelly was privileged to attend this conference in Korea and to join with many others from Civil Society to give input on the Action Plan.
  22. Global Integrators (GIn). These seven directional commitments are based on Well-Being for All: Mental Health Professionals and the Sustainable Development Goals (Journal of Psychology and Christianity, 2017, 36 (1), 70-75). Our main GIn reflections are featured in the 25 weblog entries on Global Integrators (CORE Member Care, 2015). See also our article, Multi-Sectoral Member Care: Engaging Our World as Global Integrators (Journal of Psychology and Theology, 2016, 44 (4), 303-314), including a list of seven ‘GIn Indicators’. We plan to do a series of webinars in 2020 on Following Jesus Globally— Global Integration.

O Dr. Kelly O’Donnell e a Dra. Michèle Lewis O’Donnell são psicólogos consultores sediados em Genebra com a Member Care Associates (MCA). O seu trabalho foca-se no bem-estar e eficácia da equipa, boas práticas e ética, saúde mental global e desenvolvimento sustentável, e em povos não alcançados. Kelly e Michèle são representantes da Federação Mundial para a Saúde Mental nas Nações Unidas. Os seus recursos e publicações recentes estão no site do MCA. Endereço de e-mail: [email protected]

O Dr. Kelly O’Donnell e a Dra. Michèle Lewis O’Donnell são psicólogos consultores sediados em Genebra com a Member Care Associates (MCA). O seu trabalho foca-se no bem-estar e eficácia da equipa, boas práticas e ética, saúde mental global e desenvolvimento sustentável, e em povos não alcançados. Kelly e Michèle são representantes da Federação Mundial para a Saúde Mental nas Nações Unidas. Os seus recursos e publicações recentes estão no site do MCA. Endereço de e-mail: [email protected]