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Cooperação no Corpo de Cristo: Rumo a um Novo Equilíbrio

David Ruiz 30 jul 2010

Observação do Editor: Este Documento Avançado de Cape Town 2010 foi escrito por David D. Ruiz M com o objetivo de oferecer um panorama do tema a ser discutido na sessão Plenária Matutina intitulada “A Parceria no Corpo de Cristo rumo a um Novo Equilíbrio Global”. Os comentários sobre este documento feitos através da Conversa Lausanne Global serão enviados ao autor e a outras pessoas, para que se chegue ao formato final a ser apresentado no Congresso.

“Equilíbrio” é um termo difícil de usar e observar nos dias de hoje. As desigualdades do nosso mundo retratam graficamente as profundas diferenças existentes em todos os níveis da sociedade. Estas desigualdades nos transformaram, dividindo as nações em ricas e pobres, desenvolvidas e subdesenvolvidas, comunidades modernas ou retrógradas, primeiro ou terceiro mundo.  Até a eficácia do Evangelho nos dividiu. Enquanto algumas igrejas gastam altas somas em construções faraônicas (seja no Norte ou no Sul Global ), outras não têm condições de pagar um salário digno ao pastor ou sustentar seus missionários com dignidade.

Na realidade, precisamos nos perguntar se o termo “equilíbrio” representa o que temos em mente quando falamos de cooperação global na missão de Deus. Mas o termo nos foi dado, e eu devo aplicá-lo.

É possível corrigir a falta de equilíbrio global?

Quando examinamos o texto bíblico, tomamos consciência de que a desigualdade é um tema recorrente, um legado profético da queda do homem que, lamentavelmente, nos acompanhará até o fim dos tempos. O próprio Jesus Cristo afirmou: “Porque os pobres sempre os tende convosco” (João 12:8). Quando nosso Senhor retornar em glória, questionará as nações quanto a este tema, (Mateus 25: 34-40). Na parábola do trigo e do joio, Ele demonstra como devemos coexistir com os filhos do mal (mesmo na igreja) e que isto multiplicará nossas desigualdades (Mateus 13). Somente no momento em que virmos a vinda da cidade celestial de Deus, a nova Jerusalém, a cidade equitativa, é que a situação mudará de fato. Como lemos em Apocalipse 21, as dimensões da cidade são uniformes (21:16), assim como os acessos a ela, com três portas para cada um dos pontos cardeais (21:13).  Nela não veremos luz e sombra, somente luz (21:23); todos terão o mesmo relacionamento com Deus. Ele é o Deus desta cidade, e todos ali são seus filhos em condições de igualdade (21:7).

Causas de dor e oportunidade. A ausência de equilíbrio no mundo deveria ser para a igreja uma causa constante de dor, mas, ao mesmo tempo, uma oportunidade constante. Os pobres representam uma oportunidade para que a igreja abunde em boas obras e seja abençoada ao fazê-lo (2 Coríntios 9:8-10). O subdesenvolvimento e seus problemas nos ajudam a demonstrar compaixão e a exercitar o poder que Deus nos dá de curar todas as enfermidades. E também de obedecer a ordem dEle de firmar o seu reino com compaixão e amor (Mateus 10:7-8, 25:45).  Acima de tudo, é uma grande oportunidade de proclamar o Evangelho.

Um modelo de equilíbrio.  A igreja de Jesus Cristo é o que há de mais próximo do equilíbrio que o mundo jamais experimentará. Vemos isto em suas origens, registradas no livro de Atos (2:41-47, 4:32-35). Nestes nossos tempos, a Bíblia demonstra que a igreja tem potencial para tornar-se a ponte que conecta e reduz o vazio entre os que sofrem como conseqüência desta condição desequilibrada deste mundo de injustiça. Neste caminho, a igreja oferece às pessoas uma fonte de esperança ao compartilhar métodos de subsistência e, também, os meios sobrenaturais que oferecem saúde tanto física quanto espiritual (5:12-16).

Entretanto, a principal contribuição que a igreja pode oferecer é a futura esperança que o Evangelho de Jesus traz. Nestas passagens de Atos vemos como pobres e ricos, estudiosos e mendigos, pessoas de diferentes origens e etnias conseguiram desafiar a desigualdade. Isto testifica que no Evangelho de Jesus Cristo sempre há esperança para todos, e que sua condição econômica ou status social, ou sua origem étnica ou cultural não importa. É possível para a igreja desafiar a desigualdade global, e agir em cooperação ao fazê-lo.

Infelizmente, pouco depois, o livro de Atos registra as divisões na igreja de Cristo. Em 6:1 encontramos tensão na igreja com relação à maneira como distribuiriam alimento, especialmente às viúvas de diferentes etnias. Os apóstolos lidaram com o assunto rapidamente e com conciliação, e sugeriram um acordo favorável a toda a igreja. Eles se dedicariam à pregação da palavra, enquanto a igreja fundaria um grupo de homens com as características necessárias para assumir a responsabilidade do serviço. A partir daquele momento, os apóstolos discerniram que seria necessário constante esforço e dedicação da parte deles para manter a unidade das igrejas. Desta forma, a igreja continuaria sendo o exemplo mais próximo de equilíbrio-igualdade para o mundo, e seria eficiente em prover respostas e assistência para as diversas consequências da terrível injustiça global do primeiro século.

A divisão na igreja

As igrejas de Cristo confrontaram e confrontam os desafios de se manter a unidade. A primeira carta de Paulo aos coríntios testifica esta realidade; é uma carta a uma igreja dividida. Desde o começo podemos ver que esta carta foi escrita por causa das lutas entre os fiéis (1:11) e para responder a questões relativas às realidades que provocaram tais divisões.

A igreja de Corinto apresenta uma lista dos vários tipos de divisões que surgem na igreja de Cristo. Por exemplo: “divisões” (schisma = rasgos, rachaduras) (1)em 1:10, 12:25; “dividir, romper ou destruir”(2): indica que alguém está separado dos outros em mente e razão. Também vemos “dissensões” (erides = brigas inconvenientes)(3) em 1:11, na qual cada um pertence a uma facção diferente. Continuamos a lista com “ciúmes” (zelos = desvelo ardente)(4) em 3:3, como a amargura causada pelo tratamento injusto (comparado a outros). Finalmente, encontramos “litígios” (krimata = brigas) em 6:7, disputas legais entre irmãos em Cristo.

Poderíamos dizer que as divisões nas igrejas e organizações cristãs surgem graças aos incrédulos que participam destes grupos, mas precisamos reconhecer que as divisões na igreja provam nossa própria falta de maturidade. As diferenças e divisões provam que somos carnais (3:3; 11:19). As divisões são prova de uma atitude egocêntrica; em vez de servirmos aos outros, preferimos servir a nós mesmos (10:24).  Sustentar a atitude de considerar os outros mais importantes do que nós mesmos não é natural, e temos que lutar e nos esforçar para manter a unidade do Espírito (Ef. 4:3).

Mesmo compreendendo que o desequilíbrio global não pode ser completamente corrigido, é possível que a Igreja o desafie? É possível apresentarmos modelos que reduzam os contrastes extremos? Qual tem sido a função da cooperação missionária neste processo?

A Aparência do COMIBAM

O movimento da missão Ibero-americana(5) conhecido como COMIBAM (Cooperación Misionera Ibero-americana- Cooperação Missionária Ibero-americana) representa um exemplo de cooperação possível que, em conjunto, as igrejas podem aplicar. E quando este objetivo for atingido, são ilimitadas as consequências de sua contribuição. Somente desta forma podemos explicar a existência desta rede que reúne 25 nações, mais de 400 missionários e centros de treinamento e incontável número de igrejas locais por toda aquela região.

Em 1984, foram lançados os planos para o Congresso Missionário Ibero-americano (COMIBAM) realizado no Brasil em 1987, com a presença de mais de 3.100 delegados representando todos os países da América Latina. Embora o primeiro congresso tenha sido patrocinado pela CONELA (na época, organização regional relacionada à Aliança Evangélica Mundial), o movimento missionário adquiriu sua própria identidade, encerrando com uma representação mais ampla do que a própria CONELA possuía.(6) A partir daquele momento, o COMIBAN trabalhou incansavelmente para conscientizar da urgência de um movimento missionário na região.

Um segundo congresso foi realizado no México, em 1997, para elaborar uma avaliação e projeção do movimento missionário Ibero-americano, uma abordagem baseada no próprio processo missionário. O congresso no México transformou o movimento; um processo de “Ibero-americanização” foi instituído e planos foram elaborados para regionalizar a Ibero-América, permitindo o desenvolvimento do potencial de movimentos missionários nacionais. Um novo modelo administrativo foi criado. Uma saudável transição de liderança ocorreu para fortalecer o COMIBAM com seu movimento nacional de base.

O terceiro congresso foi realizado em Granada, Espanha, em 2006. Este congresso demonstrou que o movimento missionário Ibero-americano era maior do que havíamos imaginado, e seu impacto, muito mais significativo do que poderíamos ter sonhado. A presença ativa e decisiva de mais de 280 missionários latinos servindo em mais de 60 países nos trouxe uma melhor compreensão de sua realidade. Acima de tudo, reconhecemos com humildade que o espírito de sacrifício foi o melhor combustível para capacitar nossa força missionária latina, mesmo em meio a deficiências no sustento financeiro, na estrutura missionária e no cuidado pastoral oferecido pelas igrejas que os enviam.

A contribuição do COMIBAM em sua existência

Reflexão Missiológica: Desde 1984, o COMIBAM gerou uma dinâmica que favoreceu a reflexão missiológica ibero-americana. Ele estimulou o desenvolvimento de uma geração de missionários, missiólogos e alunos de missiologia em crescimento constante. As contribuições literárias são agora um legado para nos ajudar a compreender o novo mundo da missão latina e global.

A centralidade da igreja local: Outra contribuição significativa vem de diversas igrejas locais envolvidas no processo missionário. Elas superam o número em milhares e representam a maioria dos ramos teológicos evangélicos latino-americanos. As igrejas contribuem, segundo o congresso na Espanha, com mais de 4 milhões de dólares por mês para sustentar a força missionária latina.

Uma força missionária: Outro resultado perceptível foi o crescimento sustentável, acima de 15% ao ano, no número de missionários latino-americanos; hoje, acima de 12 mil. Eles servem plantando igrejas entre os mais necessitados e menos evangelizados grupos em mais de 60 nações.(7) O COMIBAN é hoje um marco histórico no que se refere ao processo de conexão entre a reflexão missiológica e a realidade da igreja ibero-americana.

Uma mudança paradigmática: Talvez uma das mais importantes atuações do COMIBAN tenha sido na redução da lacuna entre os países que tradicionalmente enviam missionários e os países que recentemente começaram a enviá-los. Isto tem acontecido de várias maneiras. Em primeiro lugar, ele tem unido a missiologia ibero-americana com a atividade feita globalmente, desta forma, adquirindo o direito de estar em iguais condições nos melhores círculos de diálogo do mundo evangélico. Em segundo lugar, tem sustentado uma tentativa séria e intencional de reconhecer a força missionária da igreja local, permitindo que esta voz seja respeitada e ouvida com atenção.

Em terceiro lugar, tem trabalhado para manter uma via de mão dupla que facilite a contribuição e o aprendizado dos temas missionários com movimentos missionários de outras áreas do mundo. Além disso, o COMIBAN participou no diálogo missiológico com outras forças emergentes do Sul Global. Juntos eles criaram um espaço para reflexão sobre os temas como igreja, movimentos missionários e o crescimento missiológico na maior parte do mundo. Por último, o COMIBAM desempenhou o papel principal no desenvolvimento da cooperação missionária, assim como no desenvolvimento de alianças estratégicas entre as forças missionárias emergentes que impulsionaram o intercâmbio missionário e a reflexão missiológica entre eles.

Temos certeza que o papel do COMIBAM nos últimos 15 anos tem sido um elemento importante na união entre as forças missionárias ocidentais com o resto do mundo; tem ajudado a corrigir o desequilíbrio entre as forças emergentes do Sul e Norte Global . Acima de tudo, criou uma consciência da comunidade missionária inseridas na igreja global, que confirma o fato de que a Igreja no mundo é uma só, e que Deus pode usá-la com poder, independentemente do seu lugar de origem.

Lições Difíceis sobre Unidade

Como resultado desta curta, porém, frutífera experiência podemos dizer que a cooperação oferece uma alternativa para uma vida melhor, mas tem um preço. Há um alto preço a ser pago pela cooperação. Aqueles que participaram do processo COMIBAM podem confirmar esta realidade. E se voltarmos a I Coríntios, Paulo continua a nos ensinar. Mas agora, são lições difíceis sobre unidade, que devem ser apresentadas à igreja que luta para permanecer unida.

O custo da unidade.  Por um lado, a unidade é a prova de uma estrada ascendente em direção à maturidade espiritual. Como tal, cada passo tem um alto preço, cada movimento adiante é doloroso e constantemente nos lembra a pergunta “Você está disposto a pagar o preço pela unidade?” Em I Coríntios 4:6-13 encontramos as três atitudes corretas para alcançar e manter a unidade.

Humildade (I Coríntios 4:7) é a primeira delas. Paulo nos apresenta três perguntas chave que nos ajudam a manter a humildade em qualquer relacionamento. Pois quem torna você diferente de qualquer pessoa? O que você tem que não tenha recebido? E se o recebeu, por que se orgulha como se não fosse assim? No supremo exemplo de Paulo da cooperação entre o Pai e o Filho apresentado em Filipenses 2:5-11, a humildade é a mais importante característica.

A segunda é “estar pronto para a humilhação” (4:9-10). Paulo usa duas palavras: “expostos” e “espetáculo”. Estes dois termos foram usados por aqueles que marcharam como escravos condenados à morte na procissão em direção à arena onde morreriam. Elas descrevem aqueles que estão buscando defender e encontrar unidade, porque precisam estar dispostos a serem humilhados no processo. Aos que causaram divisão, Paulo desafia: “Por que não preferem sofrer a injustiça? Por que não preferem sofrer o prejuízo?” (6:7). Paulo então compartilha três exemplos de humilhação a partir de sua própria experiência.

1.Ser afastado após ter feito um bom trabalho, assim que foi alcançado o que se esperava (4:8);

2.Ser o último, quando deveria ser o primeiro (4:9). Este é um triste cenário para quem foi o pai espiritual daquelas pessoas (4:15) e que é visto como alguém que enfrenta a sentença de morte;

3.Ser ignorado, mesmo quando você tem uma opinião ou posição sobre o que está acontecendo (4:10). Aqueles que aprenderam com ele, para quem ele abriu as portas para que encontrassem o caminho do triunfo, hoje o consideraram ignorante, fraco e desprezado.

A terceira atitude é “estar disposto a ser tratado sem nenhum respeito” (4:11-13). Com o objetivo de manter a unidade, devemos estar dispostos a ser tratados, segundo as palavras de Paulo, como cinzas sem valor, como “a escória da terra, o lixo do mundo.”(8). Novamente, ele nos dá três exemplos.

1.Não receber deles o reconhecimento merecido aos olhos de Deus (4:11);

2.Não receber tratamento respeitoso, apesar do trabalho árduo e dos bons resultados (4:12);

3.Não receber o status que merecia e que havia adquirido (4:13). São Crisóstomo disse em referência a esta passagem: “Ele havia passado por 1000 explorações.” (9).

O estímulo para unidade: Paulo reserva para o final da carta a lição mais difícil sobre unidade, que é: “Um grupo unido começa comigo”. Devemos trabalhar pela unidade como se fosse um compromisso pessoal com Deus, em vez de desperdiçar tempo tentando identificar o culpado pela quebra de unidade; muitas vezes nós mesmos somos os culpados. O epílogo desta carta nos faz lembrar três frases (15:58).

1.Mantenha-se firme, que nada o abale (maturidade e preservação da unidade);

2.Sempre se dedique por inteiro à obra do Senhor (compromisso ao Senhor e não a pessoas);

3.Lembre-se que, no Senhor, seu trabalho não será inútil (confiança na justiça de Deus, que, no final do dia, dará a cada um conforme merecer).

Que trabalhemos muito para preservar nossa unidade, e, acima de tudo, que estejamos dispostos a pagar o preço. Somente assim podemos exibir uma igreja que desafia a desigualdade e reduz os abismos causados por ela. Equilíbrio é uma postura mental quando sabemos que o que estamos fazendo agrada a Deus na busca pela cooperação, mesmo quando estamos em desvantagem.

Concluo compartilhando os sonhos que me levaram a Lausanne III e a redigir este Documento Avançado:

1.Sonho que possamos entender que mais que um estado de equilíbrio, precisamos daquela atitude em que nos consideramos, finalmente, membros do mesmo corpo, com igualdade de possibilidades e oportunidades para juntos cooperarmos para o mundo da evangelização. Desta forma deixaríamos de lado a desconfiança, a competição e o orgulho, e adotaríamos uma atitude de aprendizes, para aproveitarmos as lições aprendidas com aqueles que estão sendo usados por Deus, mesmo que não sejam de nosso continente, nem de nossa teologia, nem de nossa organização, nem de nosso círculo de amigos mais chegados.

2.Sonho que, em vez de buscar a utopia daqueles que têm os recursos financeiros e a disposição de pagar as contas dos que enviam os missionários,  vejamos com novos olhos a pergunta que Deus coloca a Moisés: “Que é isso em sua mão?” Vamos participar juntos na evangelização mundial, deixando o tema finanças como o último tópico, confiando que o Deus que nos enviou, proverá.

3.Sonho que, como resultado deste congresso, aprendamos que o mundo não precisa de mais debates ou congressos, dos quais, depois de muito dinheiro gasto, saímos com novas definições dos termos “cooperação”, “responsabilização”, “recursos”, “confiança” ou algum plano novo para o qual atribuamos um novo nome aos perdidos mas não façamos nada concreto para que seus nomes sejam escritos no Livro da Vida do Cordeiro. Vamos colocar um ponto final na colonização de idéias que tentam impor nomes, slogans, programas, sistemas e métodos, e que sejamos amigos, finalmente, verdadeiros parceiros na evangelização. Vamos disponibilizar o Evangelho aos que não o têm, aos confins da Terra, independentemente do preço que tenhamos que pagar.

4.Sonho que este congresso mude nossas mentes de maneira permanente; que nos tornemos conscientes que o mundo como conhecemos não existe mais, que estes são novos tempos; que novos ares do Senhor estão tocando novas igrejas para evangelização do mundo. Este congresso provou que as igrejas que viveram a Era de Ouro das missões são agora a minoria. Aquelas forças missionárias não possuem história missionária. Os missionários eficazes são aqueles que passam por treinamento contextualizado, são inflamados de paixão, acompanhados por suas igrejas, e que encarnam o Evangelho de Jesus Cristo no poder do Deus Triuno. Que aprendamos a respeitar o relógio de Deus e aqueles a quem o Espírito chamou para liderar o movimento missionário hoje.

Com isto eu sonho e termino.

© The Lausanne Movement 2010

1. Mare, Harold in Gaebelein, Frank E, ed,  Comentário Bíblico do Expositor, Volume 10, (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1976) p. 193

2. Robertson, A. T. Imagens Verbais do Novo Testamento, (Barcelona:Clie, 1989) p. 114

3. Ibid, p. 114

4. Ibid, 138

5. Obs: A região ibero-americana compreende a América Latina, o Caribe de língua espanhola, o Brasil, os hispânicos da América do Norte e os países da península Ibérica. Para mais informações, veja Uslar Pietri, Arturo, Cuarenta Ensayos. (Caracas, Monte Avila, 1990)

6. Nuñez C., Emilio and Taylor, William D., Crise e Esperança na América Latina, (Pasadena: William Carey Library, 1989) p. 168

7. Para mais informações: http://www.comibam.org/catalogo2006/index_i.htm

8. Robertson, A. T. Imagens Verbais do Novo Testamento, (Barcelona:Clie, 1989) p. 157

9. Edwards, Mark J., ed. Antigo Comentário Cristão das Escrituras, Vol. VIII, (Downers Grove: InterVarsity Press, 1999) p. 227